terça-feira, 19 de abril de 2011

A Juventude Quer Viver - Condição Juvenil e Redes de Proteção em Goiás

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As Editoras Casa da Juventude e PUC Goiás lançam o livro “A JUVENTUDE QUER VIVER - CONDIÇÃO JUVENIL E REDES DE PROTEÇÃO EM GOIÁS”, 2º volume da coleção “Juventude e Perspectivas”, organizado por Carmem Lúcia, Lourival Rodrigues e Mirian Fábia.

O livro faz um cruzamento de dois olhares: o da juventude com o seu modo de ser, suas alegrias, medos e perguntas; e o dos pesquisadores/as, com análise de dados, escuta dos/as jovens e as reflexões da pertinência da temática na academia goiana.

A obra faz a socialização de parte da pesquisa “Organizações Juvenis e Redes de Proteção Social: o caso dos grupos de jovens envolvidos com a Campanha ‘A Juventude Quer Viver’”, realizada pelo Setor de Pesquisa da Casa da Juventude Pe. Burnier, Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Universidade Federal de Goiás.

A pesquisa filia-se à Rede de Educação de Jovens e Adultos e Formação Profissional, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG). Chamada Pública n. 007/2008. Programa de Fortalecimento da Ciência: pesquisa em Gênero, Relações Étnico-Raciais e Grupos Sociais.

Estudiosos/as, pessquisadores/as e assessores/as que trabalham com jovens não podem deixar de conhecer a publicação!

Investimento: R$ 16,00.

As encomendas podem ser feitas na Casa da Juventude: recepcao@casadajuventude.org.br ou (62) 4009-0339.
Maiores informações também podem ser obtidas neste contato.

Condição Juvenil em Goiás: uma pesquisa em caminho

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Aconteceu, na CAJU, no dia 13 de abril, o primeiro Seminário sobre A Condição Juvenil em Goiás, parte de um processo mais amplo que acontece na instituição. A realização do evento é parte da tarefa do acompanhamento aos projetos da Casa, de modo especial aos sujeitos destinatários dos projetos. E, também, de uma pesquisa iniciada em 2009, sobre a Condição Juvenil em Goiás, com uma primeira parte concluída com o apoio da FAPEG, através da Rede de Pesquisadores (CAJU, PUC e UFG). No início deste ano, foi publicado um livro com vários artigos e um DVD, um livro com o resultado das Rodas de Conversas que tratou do tema “Como é ser jovem hoje”.
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Na parte da manhã, aconteceu um encontro com os/as responsáveis pelo projeto de Afetividade e Sexualidade para refletir os possíveis caminhos para os dados organizados. O grupo apresentou a coleta de informações realizada no Seminário dos 18 anos do curso. Os dados estão tabulados e já há no grupo um desejo de conhecer melhor a ação que desenvolvem em mais de 20 anos do projeto. A equipe está em fase de organizar o projeto discutindo quais categorias deseja aprofundar e qual é o foco da reflexão. Eles/as irão definir esta temática e apresentar o caminho e também vão sugerir o processo de elaboração e produção de produtos a partir desta investigação. Pontuou-se o desejo de envolver outras pessoas para a busca de dados e elaboração da reflexão: estado da arte da afetividade e sexualidade, conceito de afetividade...

Na parte da tarde, participaram 10 pessoas, responsáveis pelos projetos, coordenação do núcleo de formação e coordenação geral. Este exercício, em sintonia com o Projeto Político Pedagógico, elaborado coletivamente pelos/as educadores/as da CAJU, neste ano, vai criando força e gerando maior unidade na ação. O desejo de ampliar o nosso conhecimento sobre os/as adolescentes e jovens para que a ação desenvolvida em cada um dos projetos desenvolva processos educativos que sejam críticos, criativos e cuidantes e, de tal modo, que gere autonomia nos sujeitos jovens provocando a transformação de suas vidas e do contexto social que lhes tocam viver. Tarefa prioritária é preparar educadores/as para o trabalho com a juventude.
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Os/as adolescentes e jovens que frequentam os projetos oferecidos na CAJU são de várias cidades do Brasil, caracterizando seu alcance nacional, porém as cidades de maior presença são: Goiânia, Aparecida e Senador Canedo. Também se constata pelos dados que a maioria é de adolescentes negros, pardos e mulatos, abaixo de 18 anos, mulheres e com rendimento abaixo de 2 salários mínimos. Estes dados se referem aos projetos que já iniciaram em 2011; ou seja, 6 projetos tanto de atendimento direto como da formação de lideranças que também atendem à Política Social de Assistência e à ação pastoral junto à juventude. Estas informações preliminares que fazem parte da ação do acompanhamento dos/as jovens e de suas condições familiares, de escolaridade e de trabalho vão provocando em nós, educadores/as, temas que necessitam ser pautados, tais como: a questão da raça, o debate sobre a questão de gênero, o papel da mulher na sociedade, a questão da religião, dos projetos de vida, dos direitos sociais, entre outros, que tocam a vida dos/as adolescentes e jovens que participam de nossos projetos para que a ação da CAJU provoque intervenções concretas em suas vidas e no contexto onde estão inseridos/as.

Esse caminho de conhecimento sobre a condição juvenil tem, ao longo de 2011, várias atividades, assim como os dados devem ser mais bem tratados e organizados, inclusive com outros instrumentos junto a cada um dos projetos. Em maio está previsto um segundo momento de estudo coletivo, nos dias 11 e 12, quando será retomada a pesquisa realizada em 2010 através dos instrumentos produzidos (livro e DVD) através da rede de pesquisadores que está constituída sobre o tema.

Carmem Lucia Teixeira
Coordenação do Núcleo de Formação da CAJU

MANIFESTO CONTRA A VIOLÊNCIA E EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS

Com o objetivo de denunciar uma série de crimes praticados por grupos de extermínio em Goiás e exigir do poder público medidas urgentes no que se refere à proteção de militantes de direitos humanos que vêm sendo ameaçados na região, foi lançado, na última sexta-feira (15/04), em Brasília, o Manifesto contra a Violência e em Defesa dos Direitos Humanos em Goiás.

Participe! clique aqui


Maria das Graças Figueiredo da Silva

Pós graduanda em Juventude no Mundo Contemporâneo