sexta-feira, 16 de julho de 2010

Juventude como problema de políticas públicas


Sou Onivaldo Dyna, pós-graduando em juventude contemporânea e estamos terminando a segunda semana, num total de três semanas. Esta semana estudamos Políticas Publicas de Juventude com o professor Alex Piero e iniciamos Juventude Comunicação e Linguagem com o professor Walderes Brito. Como especialistas em juventude nos cabe estar atentos ao que se produz na academia sobre a juventude nos tempos atuais. No intuito de contribuir na divulgação de artigos científicos sobre juventude recomendo consultar o site www.scielo.br que apresenta dezenas de artigos. Escolhi um artigo para consulta imediata tendo sua pertinência com o tema estudado nesta semana e que pode nos ajudar na reflexão da juventude e políticas publicas.

Juventude como problema de políticas públicas
Autor(es): Frezza, Marcia; Maraschin, Cleci; Santos, Nair Silveira dos

Resumo: Tendo como foco discutir concepções de juventudes que se expressam em políticas públicas para jovens no Brasil, concentramos nossa pesquisa no Consórcio Social da Juventude. A partir da perspectiva da Psicologia Social, usamos como estratégia metodológica a problematização e como ferramenta teórica conceitos de Michel Foucault. Buscamos compreender como as práticas discursivas instituídas em políticas públicas definem e denominam parcelas da juventude. Ao pr oblematizarmos as tensões elencadas do material analisado, discutimos quatro concepções de juventude: voluntária, digitalizada, trabalhadora e vulnerabilizada. Estas se constituíram em profícuos indicadores de análise para a problematização dos enunciados dos documentos e entrevistas. A análise sinalizou o quanto as políticas públicas de juventude estão inseridas em uma rede discursiva que desenha, forma e institui modos de viver de jovens - de baixa renda - na contemporaneidade. Observamos que, de forma generalizada, discursos de educação, cidadania, inclusão, entre outros, operam, principalmente, para legitimar programas de políticas públicas.
PALAVRAS-CHAVE: juventude; políticas públicas; vulnerabilidade; inclusão digital; trabalho.
Para acessar o artigo na íntegra: clique aqui
Onivaldo Dyna

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