quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A História das Jornadas Mundiais da Juventude

Um convite e milhões de respostas

Roma, 1984. Mais de 300 mil jovens do mundo inteiro responderam a um convite. O anfitrião os havia chamado para o “Jubileu Internacional da Juventude”, no Domingo de Ramos. A celebração começou com a Via-Sacra no Coliseu seguida da Missa na Praça de São Pedro.

O evento teve uma acolhida impressionante e, nas vésperas do Domingo de Ramos, o anfitrião polonês, Karol Wojtyla, disse aos jovens: “Que espetáculo tão magnífico ofereceis, vistos desde este palco. Quem disse que a juventude de hoje não se interessa pelos valores?” Com essas palavras, o Papa João Paulo II entregou ao mundo um símbolo: uma grande cruz de madeira, que se chamaria mais tarde a “Cruz da Jornada Mundial da Juventude”. Era o início de uma grande jornada...

O ano da Juventude

As Nações Unidas declararam o ano de 1985 como “Ano Internacional da Juventude”. Ficou claro em Roma que deveria haver outro encontro dos jovens do mundo todo com o Papa. O tempo foi curto e trabalhou-se intensamente. Dessa vez, mais de 250 mil jovens responderam ao convite do Papa, comparecendo em Roma no Domingo de Ramos.

Uma semana depois do encontro com os jovens, o Papa anunciou que as Jornadas Mundiais da Juventude passariam a realizar-se periodicamente. Assim disse em sua mensagem pascal de 7 de abril: “No domingo passado, encontrei centenas de milhares de jovens, e a imagem festiva de seu entusiasmo ficou profundamente gravada na minha alma. Meu desejo de repetir essa experiência maravilhosa nos anos vindouros, e de criar dessa forma um encontro internacional da juventude no Domingo de Ramos, corresponde à minha convicção de que os jovens estão diante de uma missão cada vez mais difícil e fascinante: a de mudar os mecanismos fundamentais que fomentam o egoísmo e a opressão nas relações entre os Estados e de assentar novas estruturas orientadas à verdade, à solidariedade e à paz”.

A primeira Jornada Mundial da Juventude

Assim nasceu uma idéia feliz, que se espalhou pelo mundo. A Jornada Mundial da Juventude foi celebrada pela primeira vez, de maneira oficial, no Domingo de Ramos de 1986, em Roma. A partir de 1987 e depois, a cada dois anos, como regra geral, organiza-se a Jornada Mundial da Juventude em algum lugar determinado do mundo. Nos outros anos, celebra-se a Jornada Mundial da Juventude no Domingo de Ramos, em cada diocese.

Em 1987, os jovens foram convocados a Buenos Aires, onde 1 milhão de participantes escutaram as seguintes palavras do Papa: “Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja.” (...) Dois anos depois, 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela, onde João Paulo II perguntou-lhes: “Por que vieram aqui os jovens dos anos 90, do século 20? Não sentis em vós o espírito do mundo?”

Depois da queda do Muro

Em 1991, 1,5 milhão de participantes participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda da “cortina de ferro”, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento. “O Velho Continente aposta em vós, jovens da Europa Oriental e Ocidental, para construir esta ‘casa comum’ que deve contribuir para um futuro de solidariedade e de paz. (...) Para a prosperidade das gerações vindouras, é preciso que a nova Europa se baseie no fundamento dos valores espirituais que constituem o núcleo mais íntimo de sua tradição cultural”, disse o Papa.

Meio milhão de jovens encontraram o Papa João Paulo II em 1993, na cidade americana de Denver. Diante do impressionante cenário das Rocky Mountains, o Papa chamou os jovens: “Não apagueis a vossa consciência! A consciência é o verdadeiro coração e a parte sacrossanta da pessoa humana, onde se está somente com Deus... Não tenhais medo de sair às ruas e de dirigir-vos ao público... Não é hora de ter vergonha do Evangelho... Não temais abandonar uma vida confortável e acomodada e responder ao desafio de fazer Cristo conhecido na ‘metrópole’ moderna”.

O maior encontro de todos os tempos teve lugar em 1995, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Manila (Filipinas): 4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a relação com o próximo: “Sois capazes de oferecer vós mesmos, vossas forças e vossos talentos para o bem dos demais? Sois capazes de amar? Sim, vós sois. A Igreja e a sociedade podem colocar grandes esperanças em cada um de vós”.

Em 1997, foram muitos jovens que responderam ao convite do Papa para a Jornada em Paris, que terminou com um evento reunindo quase um milhão de pessoas. Lá, João Paulo II deu um testemunho vivo aos jovens: “Vosso caminho não termina aqui. O tempo não pára no hoje. Saiam às ruas do mundo, às ruas da humanidade e fiquem unidos à Igreja de Jesus Cristo!"

O Jubileu das Jornadas

O Jubileu do ano 2000 converteu-se também no jubileu das Jornadas Mundiais da Juventude. Quase 2 milhões de jovens reuniram-se em Roma para estar com o Emanuel, Deus conosco, e ouvirem o chamado à santidade do papa: “Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser os santos do novo milênio! Sede contemplativos e amantes da oração, coerentes com a vossa fé e generosos no serviço aos irmãos, membros vivos da Igreja e artífices de paz..”

A cidade canadense de Toronto foi o palco do encontro de 2002 onde 800 mil pessoas encontraram-se para a última Jornada com o peregrino João Paulo II. O Papa lembrou a todos que o espírito jovem é algo que não pode ser sufocado: “Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Todavia, ele continua a identificar-se plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens.”

Em sua despedida o papa preparou os jovens para o encontro na Alemanha: “Na impressionante Catedral de Colônia veneram-se os Três Reis Magos, os órfãos do Oriente que se deixaram guiar pelas estrelas que os levaram até Cristo Jesus. Vossa peregrinação a Colônia começa hoje. Cristo vos espera lá para celebrar a 20ª Jornada Mundial da Juventude”. (...)

Com Bento e a benção de João Paulo

A Jornada de 2005, em Colônia, na Alemanha, foi a primeira com dois papas: um com os jovens em Marienfeld (Campo de Maria) e outro intercedendo pelo encontro lá do céu. Mais de um milhão de jovens se ajoelharam junto com Bento XVI na vigília de 20 de agosto, repetindo o gesto dos Três Reis Magos que saíram do Oriente para adorar o Emanuel.

O encontro mundial dos jovens seguinte com o sucessor de Pedro foi em Sydney, em julho de 2008, como o Papa Bento XVI anunciou: “eu estou feliz em anunciar que a próxima Jornada Mundial da Juventude ocorrerá em Sydney, Austrália, em 2008. Nós confiamos à maternal orientação de Maria Santíssima o curso futuro dos jovens de todo mundo”. A JMJ da Austrália não foi a maior de todas, mas encheu com a graça do Espírito Santo a sociedade australiana, muito marcada pelo ateísmo. Foi uma renovação na igreja local, vinda pelo Rosto Jovem do Corpo de Cristo!

Madri abre suas portas!

Pela primeira vez na história, um mesmo bispo será o anfitrião de duas Jornadas Mundiais da Juventude. O cardeal de Madri, Antônio Maria Rocco Varela, era bispo de Santiago de Compostela durante a JMJ de 1989, e agora se prepara para acolher na capital espanhola o Santo Padre e os milhares de jovens que irão se reencontrar com o Cristo na maior celebração da juventude que existe! Eu estarei lá, estou certo que você também irá!

in site: http://www.jmjbrasil.com.br/jmj/

postado por Onivaldo Dyna, pós-graduando em Juventude Comtemporânea

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A PRÓXIMA DÉCADA NO CAMPO DA (IN)SEGURANÇA PÚBLICA

Luiz Eduardo Soares

(Publicado na Revista Época (27-dez-2010), que está nas bancas)
(Ver entrevista no Programa Roda Viva da TV Cultura no ultimo dia 29 de novembro de 2010:
http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/programa/1232)

O que nos reservam os próximos dez anos? As principais tendências apontam para a nacionalização dos problemas, que deixam de ser exclusividade dos centros metropolitanos e se espalham pelo país. A epidemia das armas e, portanto, dos homicídios tem se deslocado para áreas de crescimento tardio mas acelerado, cujo desenvolvimento oferece oportunidades, ainda que o emprego para jovens continue exíguo. É o caso de cidades nordestinas e do Centro-Oeste ou do litoral fluminense, por exemplo. Se o petróleo deixou rastro de mudanças rápidas e desordenadas, aquecendo a violência (como em Macaé), o pré-sal pode intensificar esse fenômeno. As fronteiras tendem a ferver, sob a tensão dos tráficos, contrabandos e piratarias. Foz do Iguaçu é o caso emblemático. A questão do terrorismo se imporá por conta dos
eventos internacionais e também porque a precariedade de nossos controles atrairá grupos que, pressionados em suas regiões de origem, busquem um recuo tático.

Enquanto o tráfico de drogas, envolvendo controle territorial e domínio de comunidades, tende ao declínio porque é anti-econômico, além de desnecessariamente arriscado, o negócio das drogas continuará prosperando, em um formato nômade, mais leve e menos perigoso, como ocorre nas democracias mais avançadas.

A insuficiência dos salários pagos aos policiais continuará a empurrá-los para o bico na segurança privada, o que, sendo ilegal, obrigará as autoridades a conviver com o ilícito, para evitar demanda salarial e colapso orçamentário. Essa tolerância, ao gerar uma área de sombra, manterá fora do campo de fiscalização os policiais que se aproveitarem disso para provocar insegurança e vender segurança, ou para formar grupos de extermínio, ou ainda para se organizar como milícias. Tais máfias tendem, portanto, a uma expansão viral, estendendo tentáculos políticos e se infiltrando em outras instituições públicas.

O sistema político-eleitoral, como se sabe, estimula a corrupção. Nesse ambiente, os crimes de colarinho branco tem prosperado e tendem a avançar, porque as barreiras às ilegalidades, progressivamente derrubadas, abrem espaço para novas conexões entre distintos tipos de crime organizado, produzindo configurações mais complexas e ameaçadoras.

A homofobia parece ganhar força, na exata medida em que novos direitos se afirmam, suscitando reações perversas em grupos culturalmente vulneráveis aos racismos e preconceitos --o mesmo valendo para a violência de gênero e a brutalidade contra crianças. A praga do crack somada à nossa hipócrita política de drogas tendem a acelerar a criminalização da pobreza, no contexto marcado pela seletividade das ações policiais e pela profunda desigualdade no acesso à Justiça. O aumento veloz da população carcerária incrementará a degradação ainda maior do sistema penitenciário e jogará na carreira criminal mais e mais jovens presos por pequenos delitos não-violentos. A corrupção policial e a brutalidade letal, bases de sustentação de tantos crimes (a começar pelo tráfico de drogas), crescerão se forem mantidas as atuais estruturas organizacionais das polícias, refratárias à gestão racional e ao controle externo. A desvalorização da perícia, comum em boa parte do país, continuará reduzindo prisões ao flagrante e inviabilizando investigações.

As boas experiências em alguns estados, como as UPPs, e em vários municípios tendem a não se generalizar nem aprofundar, porque se realizam apesar do modelo policial e da arquitetura institucional da segurança e não graças a eles.

O que fazer para prevenir esse cenário? Sabemos que há necessidade de políticas multi-setoriais, porque os dilemas se inscrevem em diferentes dimensões da vida social, do emprego à educação. Vou me concentrar na área mais específica, avaliando o passado recente.

Os oito anos de Lula na presidência foram antecedidos pela divulgação de um plano nacional de segurança pública, que o primeiro mandato ensaiou implementar, mas optou por abandonar, e o segundo retomou, parcialmente, esvaziando-o das propostas mais ambiciosas e potencialmente geradoras de conflitos. O plano firmava o compromisso de propor ao Congresso que alterasse o artigo 144 da Constituição, transformando, assim, a arquitetura institucional da segurança pública, que priva a União de maiores
responsabilidades, exclui os municípios e condena as polícias estaduais à reatividade, à rivalidade, à repetição inercial de velhos padrões ineficazes e ilegais, ao voluntarismo espasmódico e ao descontrole. O modelo policial com duas meias polícias, a civil e a militar, impede a gestão racional, legalista e eficiente.

No segundo mandato, o ministro da Justiça, Tarso Genro, implementou o programa nacional de segurança com cidadania, destacando a prevenção e o papel dos municípios. Na secretaria nacional de segurança pública, Ricardo Balestreri criou a rede nacional de ensino em segurança pública, o mais bem sucedido esforço de qualificação dos profissionais da área. As reformas institucionais, entretanto, ficaram fora da agenda.

Impossível prever o que fará a presidente Dilma Roussef. Os governos federais –sem exceção-- têm se esquivado de enfrentar o desafio das reformas. Resta a pergunta: o Brasil, que já enfrenta tantos gargalos --infra-estrutura, educação, sistemas tributário e político--, suportaria o cenário prospectivo que expus? A próxima década parece começar sob o signo da falta de vontade política para dirigir e celebrar um pacto nacional supra-partidário em torno de transformações institucionais inadiáveis, na segurança. Por outro lado, a década promete avanços sociais e econômicos aos quais corresponderá a exigência de que as lideranças políticas (e a sociedade) encarem com mais coragem, lucidez e espírito público suas
responsabilidades. A pressão do processo histórico contra os gargalos ou nos
condena ao atraso e ao eterno retorno da violência ou nos força a encarar a
sério nossas debilidades para corrigi-las. Digo isso com otimismo, confiando
na potência criativa dessa contradição.

Postado por Onivaldo Dyna - pós-graduando em Juventude Contemporânea.

sábado, 18 de dezembro de 2010

HISTÓRIA DO NATAL DIGITAL


Como as Redes Sociais, a web e o mobile contam a História da Natividade.
O Natal através do Facebook, Twitter, YouTube, Google, Wikipedia, Google Maps, GMail, Foursquare, Amazon...

Os tempos mudam, o sentimento continua o mesmo.

postado por Onivaldo Dyna, pós-graduando em juventude

terça-feira, 30 de novembro de 2010

OLYMPIKUS LANÇA A COPA DAS PESSOAS


A convite da Olympikus, 32 cineastas produziram, juntos, um filme que tem como cenário 32 países que participaram da Copa de 2010. O filme pretende mostrar o verdadeiro sentido de um mundial e inspirar o Brasil para 2014. O projeto chama-se “A COPA DAS PESSOAS”.
O trailer já está sendo exibido:
www.acopadaspessoas.com.br.

O filme estreia na íntegra nesta quinta-feira, dia 21, no site www.acopadaspessoas.com.br e no domingo, dia 24, numa exibição inédita sem cortes na ESPN Brasil, às 19h30.
“A Copa das Pessoas” também será lançado simultaneamente em todos os países participantes do projeto. Os 32 cineastas envolvidos receberão um kit contendo folders, cartazes e DVDs com o filme para a organização de uma première em seus países.

“A Copa das Pessoas” reúne as imagens de cada torcida em seu respectivo país, mas organizadas de uma forma que sugere que todos os povos assistem a uma única partida. Não há cronologia fiel às etapas do Mundial da África do Sul, sem diferenciar o que é primeira fase e o que é final de campeonato. O filme tem como fio-condutor uma sequencia de todos os sentimentos envolvidos em um jogo de futebol. Desde a devoção do hino nacional, a expectativa do apito inicial e o nervosismo das batalhas travadas em campo até a explosão de um gol. No Brasil as imagens foram captadas no Rio de Janeiro pelos diretores Renato Martins, Gabriel Santucci e André Markwald. Apenas as torcidas da Costa do Marfim e Coreia do Norte tiveram suas cenas captadas fora dos seus países de origem, na própria África do Sul, sede da Copa. Os cineastas receberam orientações diferentes de acordo com a fase da Copa do Mundo e do perfil da nação.

Campanha em TV, cinema, revista e internet fazem parte do pacote de mídia do projeto. A mídia impressa terá anúncios de página dupla na revista Placar. A campanha gráfica do projeto conta com o islandês radicado na Alemanha Siggi Eggertsson, um dos mais respeitados ilustradores do mundo. Já publicou trabalhos em revistas como Wired, Dazed & Confused, Computer Arts e Plastic e realizou exibições de seus trabalhos em diversos países pela Europa, nos Estados Unidos e na Austrália. Seu trabalho já serviu para as mais importantes marcas do mundo, como Coca-Cola, H&M, Microsoft, New York Times, Wallpaper e a dupla musical americana Gnarls Barkley.

postado por Onivaldo Dyna, pós-graduando em juventude contemporãnea.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dançarinos prisioneiros do Centro de Detenção e Reabilitação da Província de Cebu (Filipinas)



Dançarinos prisioneiros do Centro de Detenção e Reabilitação da Província de Cebu (Filipinas). Coreografias - que fazem sucesso, muitas no youtube - idéia de Byron Garcia, consultor de segurança do governo da província de Cebu. A nova rotina de exercícios melhorou "drasticamente" o comportamento dos presos e dois ex-detidos transformaram-se em dançarinos desde então. "A música, pode envolver o corpo e a mente. " A dança é obrigatória para todos os 1,6 mil detidos na prisão de Cebu, excepto para idosos e doentes.

CLIQUE AQUI E VEJA A COREOGRAFIA

Após 'Thriller', presos filipinos dançam sucesso de Vanilla Ice

Depois de se transformar em um sucesso da internet com o vídeo que mostra a coreografia para a música Thriller, um grupo de presos nas Filipinas se prepara agora para dançar Ice Ice Baby, sucesso de Vanilla Ice.
Centenas de prisioneiros do Centro de Detenção e Reabilitação da Província de Cebu, todos vestidos com macacões laranja, atraíram a atenção do mundo todo no YouTube.
Eles reproduziram a coreografia do clássico clipe de Michael Jackson para a música Thriller. O vídeo já foi visto mais de 1,3 milhão de vezes.
Os detentos já dançaram ao som de In The Navy e YMCA, do Village People, e já têm outras duas coreografias sendo ensaiadas, além do sucesso de Vanilla Ice.
As coreografias foram uma idéia de Byron Garcia, um consultor de segurança do governo da província de Cebu.
Ele afirma que a nova rotina de exercícios melhorou "drasticamente" o comportamento dos presos e dois ex-detentos se transformaram em dançarinos desde então.
'Disciplina'
A dança é obrigatória para todos os 1,6 mil detentos na prisão de Cebu, exceto para os idosos e doentes.
Além das danças já citadas, os prisioneiros já fizeram coreografias de músicas de artistas locais, do grupo Queen e do filme Mudança de Hábito, cujos clipes os detentos viram milhares de vezes no próprio YouTube, onde hoje eles são sucesso.
"Usando a música, você pode envolver o corpo e a mente. Os prisioneiros têm que contar, memorizar passos e seguir a música", disse Garcia à BBC.
"Os prisioneiros me dizem: 'Você precisa colocar sua mente longe da vingança, da loucura ou de para escapar da prisão ou se juntar a uma gangue'", acrescentou Garcia.
As coreografias começaram em 2006, depois que Garcia começou a fazer os prisioneiros marcharem ao som de músicas como Another Brick in the Wall, do Pink Floyd, para aumentar a participação dos detentos nos exercícios.
O próprio Garcia ficou surpreso pela popularidade mundial dos clipes, que ele colocou na internet para dividir suas experiências com outras autoridades penitenciárias.
"Queria mostrar a eles que estou fazendo algo de sucesso aqui, para mostrar a disciplina em ação", disse.
Mas o vídeo se transformou em uma fonte de muito orgulho para os prisioneiros.
"Os detentos estão muito felizes com o interesse, eles sempre falam disso e perguntam como tantas pessoas assistiram (à coreografia) no YouTube", disse Garcia.


postado por Onivaldo Dyna,
pós-graduando em juventude contemporânea

domingo, 7 de novembro de 2010

10 anos do Curso de Especialização em Juventude:


agradecimento à Casa da Juventude Pe. Burnier e à Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude

A preocupação, o interesse e também o amor pela juventude tem crescido em muitas pessoas, Instituições e mesmo governos. Essa atenção dedicada aos jovens se deve a muitos fatores sociais (e demográficos), mas, em diversos casos, é fruto de processos de formação como os realizados nas Pastorais da Juventude, nos Centros e Institutos de juventude pelo Brasil, nos movimentos sociais, nas Igrejas, nas escolas, nas universidades. Um lugar especialmente tem sido celeiro onde brota, cresce e irradia amor pela vida da juventude no Brasil: a Casa da Juventude Pe. Burnier (CAJU), situada em Goiânia, na beleza do Cerrado.

A coordenação do Curso de Especialização Latu Sensu em Juventude no Mundo Contemporâneo que completou 10 anos foi um dos tantos desafios que a CAJU assumiu como Instituição que cuida da juventude e como Igreja. A Especialização tem sido também grande referência para pessoas, governos e Instituições que se interessam e/ou estão envolvidos com juventude. O Curso é oferecido pela Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude, com chancela da FAJE (Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia) e tem como objetivo aprofundar o conhecimento teórico, prático e científico da juventude contemporânea, capacitando profissionais para promoção de estratégias de atuação junto aos/às jovens.

Somos da 6ª Turma do Curso de Especialização, até aqui mais de 200 especialistas em juventude formados atuando no Brasil todo. Especialistas que atuam em diversos lugares, enriquecendo a prática das escolas, das universidades, das organizações não governamentais, dos movimentos sociais, da Igreja!

A 6ª Turma da Especialização, rumo ao último período do Curso, manifesta sua gratidão à Rede Brasileira. De modo especial, manifesta sua gratidão à Casa da Juventude pelo exemplar serviço de coordenação desse projeto que acontece dentro de suas dependências; pela mobilização que tem feito em Goiás e no Brasil em favor da vida da juventude; pelo acúmulo e sistematização de sua prática educativa e pastoral junto dos jovens; pelo inspirador exemplo que tem sido os colaboradores e funcionários da Casa da Juventude no serviço à juventude, no estudo da realidade juvenil, no acompanhamento direto aos jovens empobrecidos, na fidelidade de seu seguimento a Jesus Cristo e pertencimento à sua comunidade de discípulos – a Igreja.

6ª Turma da Especialização em Juventude no Mundo Contemporâneo

quinta-feira, 4 de novembro de 2010


ANOREXIA: O que podemos fazer?

Numa sociedade consumista como a que vivemos esse problema, já se tornou caso de saúde publica, pois não são poucos os jovens que vivem esse dilema. Eles se vêem gordas mesmo estando fisicamente estão magras, O que é beleza? Claro, que estar bem consigo, ter cuidado e se gostar, é legal, mas antes de qualquer coisa, valorizar a Saúde, depois vem a beleza. Esse vídeo nos mostra alguns retratos desse problema. Precisamos ficar atentos para que possamos ajudar, no que for possível e encaminhar quando não pudermos ajudar. Mas o que não podemos fazer é virar as costas, mas estender as mãos. Assista, você vai se surpreende!! http://www.metacafe.com/watch/2929584/anorexia_influ_ncia_da_m_dia/

Por: Ruth Leitão
Pós-graduando em Juventude

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A Cor da Juventude



"... as cortinas seguem abertas."



Festival Nacional de Música e Poesia da PJ

CONFIRAM!!! Vejam aí Nota de Divulgação do Festival no site da PJ: http://www.pj.org.br/

Olá juventude, paz e bem;

É com alegria que a equipe do Festival A Cor da Juventude partilha que estamos avançando nessa proposta ousada, de espalhar arte por todos os cantos. Podemos ver que novos talentos estão surgindo e outros já desenvolvidos estão se fortalecendo, todos juntos pela evangelização e busca pela Civilização do Amor. O Festival trás como tema a Campanha Nacional Contra a violência e o Extermínio de Jovens (www.juventudeemmarcha.org) Até agora os grupos produziram seus vídeos e uma equipe especializada julgou as músicas e poesias enviadas. Nos próximos dias, as classificadas para a próxima fase estarão a disposição no site do Festival, onde o voto estará aberto a todas/os. Fiquem ligados/as que logo, logo disponibilizaremos o link com os vídeos para que possam assistir e dar seu voto.

Festival Nacional de Música e Poesia da PJ
aqui quem ganha é sempre a juventude!

Visite nos http://www.acordajuventude.com.br/

Siga-nos no Twitter: @festivalpj

"A juventude unida clamando noite e dia com gritos de esperança e de paz" (Zé Vicente)

Texto: Equipe Nacional Festival A Cor da Juventude

Por: Onivaldo Dyna
Pós-granduando em Juventude

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tribos Urbanas - Programa A Liga

A expressão “tribos urbanas”, cunhada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, diz respeito à percepção deste à associações que eram feitas entre indivíduos das sociedades pós-modernas em processo de individualização. Atualmente é cada vez mais fácil perceber como estes grupos e suas identidades próprias ocupam e reivindicam espaço dentro dos centros urbanos.

Confiram o vídeo do programa “A liga” falando sobre este assunto:




Por: Débora Barros

Secretária da Especialização em Juventude

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PACTO PELA JUVENTUDE

O que defende o Pacto?
Entre outras propostas o Pacto 2010 defende a criação de um sistema nacional de juventude que fortaleça o controle social e fortaleça a articulação entre as políticas públicas para a juventude e a aprovação do Plano Nacional de Juventude, que estabelece diretrizes e metas para serem alcançadas pelo Brasil até 2022.
No campo da educação as metas vão desde a erradicação do analfabetismo até a expansão da universidade pública e do sistema público de educação profissional. A agenda de trabalho decente merece um ponto específico onde o combate a precarização do trabalho juvenil aparece como tema central.
Implementação de políticas afirmativas contra homofobia e o racismo, e pela igualdade racial e de gênero também são propostas do texto, que prevê, ainda, a promoção do acesso dos jovens aos bens culturais, e ao esporte e lazer. No ponto saúde o foco vai para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), para a prevenção de DST/HIV/AIDS e do uso abusivo de drogas.
O documento discute também metas e alternativas para a redução da mortalidade juvenil, pela garantia de moradia digna, pela promoção do direito à comunicação – com ampliação do acesso às tecnologias de informação e aprovação do Plano Nacional de Banda larga – e pela garantia do acesso à terra e permanência no campo e pede comprometimento dos pactuantes com o fortalecimento dos canais de participação democrática como os Conselhos e Conferências de Juventude.
Outras informações acesse o site: Pacto pela Juventude e par ir diretamente ao texto do Pacto acesse aqui.

Por: Onivaldo Dyna
Pós-graduando em Juventude.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Conjuntura político-eleitoral 2010

Nestes tempos de informações desencontradas é importante ter acesso a análise que nos de informações coerentes. O Instituto Humanitas Unisinos é uma dos melhores sites sobre artigos que abrangem diversas áreas do conhecimento. Vale a pena conhecer.

A análise da conjuntura da semana é uma (re)leitura das ‘Notícias do Dia’ publicadas, diariamente, no sítio do IHU. A análise é elaborada, em fina sintonia com o Instituto Humanitas Unisinos - IHU, pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores - CEPAT - com sede em Curitiba, PR, parceiro estratégico do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

Acesse a ultima análise neste link: Instituto Humanitas Unisinos

Por: Onivaldo Dyna,
Pós-graduando em juventude.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ficha limpa!

Mais de 2 milhões de pessoas se manifestaram e o congresso aprovou a Lei da Ficha Limpa, que deixou de fora do próximo pleito mais de 40 "fichas sujas". A apelação desses políticos, entretanto, chegou ao Supremo e, dependendo da votação dos ministros, a lei pode vir por terra a baixo. Em três dias, mais de 100 mil pessoas já assinaram novo pedido, dessa vez dirigido ao Superemo Tribunal Federal, pedindo a manutenção da lei.

Faça isso você também, clicando aqui!
Não demora nem 30 segundos!

Por: Walderes Brito
Dourorando em Sociologia

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Grupos de homens se envolvem no combate à violência de gênero - Natasha Pitts


Grupos de homens se envolvem no combate à violência de gênero

Natasha Pitts (Jornalista da Adital)

Os altos índices de violência contra a mulher, encontrados da América Latina à Europa, têm exigido não apenas o esforço dos Estados e organizações feministas. Os homens, alertas para a realidade de constante violência física e psicológica, também estão entrando como aliados para vencer o problema. Prova disso, é a ampliação da campanha do Laço Branco, que há mais de 20 anos une homens que desejam por fim à violência de gênero.

No dia 6 de dezembro de 1989, 14 estudantes foram assassinadas na universidade de Montreal, no Canadá, por um homem que acreditava que as jovens cursavam ‘uma carreira destinada apenas aos homens’. O triste episódio chamou a atenção de vários homens, que decidiram se unir para impedir que massacres como este voltassem a acontecer. Neste contexto nasceu a Campanha do Laço Branco, que já se espalhou por vários países e continentes.

Um exemplo de compromisso pelo fim da violência de homens contra mulheres pode ser encontrado no Chile, onde 15 entidades estão envolvidas com o compromisso e realizam atividades constantes para conscientizar a população masculina. Um spot foi produzido para chamar outros homens a se comprometerem com o fim da violência. Há ainda materiais como cartazes, postais e o manual "Homens Jovens pelo Fim da Violência".

Durante todo o ano de 2009, foram realizadas ações de conscientização. Grupos de homens saíram pelas ruas de Concepción, Santiago e Valparaíso para chamar outros companheiros a aceitarem que um laço branco fosse amarrado ao seu pulso como prova de que um compromisso estava sendo firmado pelo fim da violência contra as mulheres.

Neste ano, o Centro da Mulher Maipú, realizou diversas oficinas com grupos de homens das Comunidades Terapêuticas de Senderos, Jireh e Horizonte. Na ocasião, todos se comprometeram com a Campanha. No contexto do projeto "Envolvendo Homens no Fim da Violência de Gênero: Uma Intervenção Multipaís com Avaliação de Impacto", que se desenvolve no Brasil, Chile, Índia e Ruanda; 50 profissionais da saúde foram capacitados e conscientizados.

No início do ano, como forma de impulsionar a Campanha do Laço Branco no Chile, as organizações CulturaSaúde e Masculidades e Equidade de Gêneros - EME lançaram o manual "Homens Jovens pelo Fim da Violência". O material educativo, que também faz parte do projeto multipaís, está sendo utilizado por facilitadores e facilitadoras para ajudar a prevenir a violência de gênero entre adolescentes e jovens.

Seu objetivo é ajudar na construção de uma cultura de boa convivência e de equidade que gere relações saudáveis e baseadas em bons tratamentos, que deixem de lado qualquer menção ou forma de violência. O manual aborda temas cotidianos, mas que geralmente não são tratados na escola ou em casa, dando abertura para que os jovens e adolescentes interiorizem de forma errada questões relacionadas a emoções, socializações de gênero e violência e suas implicações.

A violência de gênero não conhece barreiras geográficas e não se importa com classe social ou nível cultural. Por este motivo, todos são chamados a começar a agir desde já. Para solicitar o material da Campanha do Laço Branco escreva para faguayo@eme.cl.

Números

Segundo estudo da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), cerca de 40% das mulheres desta região são vítimas de violência física e 60% sofrem com a violência emocional. Esta realidade não é exclusiva da América Latina. De acordo com o Parlamento Europeu, na Europa, entre 20% e 25% das mulheres são vítimas de agressões físicas durante sua vida adulta e mais de 10% são vítimas de violências sexuais.

Clique aqui para acessar Manual "Homens Jovens pelo Fim da Violência".

Mais informações sobre a campanha no Chile estão no site: http://www.lazoblanco.cl/

Por: Onivaldo Dyna
Pós-graudando em Juventude