Começa hoje o décimo segundo recenseamento da população brasileira e, pela primeira vez, vai ser apurada a quantidade de brasileiros residentes no exterior, a quantidade de línguas indígenas vivas, a renda familiar originárias de programas sociais e a quantidade de cônjuges do mesmo sexo. De cada censo decorre uma infindável quantidade de discursos, de políticas e de intervensões sobre a realidade, por isso há campanhas, como a "não deixe a sua cor passar em branco", que há duas décadas encoraja a população a assumir a sua identidade étnica, tema a respeito do qual recomendo a leitura de excelente artigo do ativista gay e de direitos humanos carioca, Cláudio Nascimento. Vale a pena também compreender e participar da campanha realizada pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgênros, ABGLT, "IBGE... Se você é LGBT, diga que é" e ler a matéria publicada no Diário da Manhã para ficar por dentro de interessantes dados históricos.
Além da leitura, claro, é fundamental realizar o ato político e cidadão de dizer quem nós somos e mobilizar as pessoas que integram os nossos círculos de trabalho, de cuidados e de afetos a fazerem o mesmo.
Por: Walderes Brito
Doutorando em Sociologia
Gostei das informações e dos links indicados nos coloca por dentro do processo do Censo 2010 de forma politica, creio que este caminho de marcar nossa diversidade é fundamental para a construção do rosto deste país.
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